Pensamento e Ministra da Educação!!!

Nos ultimos tempos andei a ler, entre outros, “Como Pensamos” de John Dewey... É uma obra onde, tal como o nome o indica, o autor disseca o processo de pensamento e as suas características...

Segundo o autor, as pessoas podem ser inteligentes ou ininteligentes consoante a facilidade com que surgem sugestões para determinados factos; a extensão das mesmas verifica-se nas diferenças entre o número ou quantidade de sugestões que têm, por exemplo existem pessoas que têm “torrentes de sugestões” enquanto que outras têm “unicamente gotículas”, quando esta se encontra associada a uma grande cultura, temos uma pessoa pedante (o seu espírito é cheio de conhecimentos sem ligação entre si e contrasta com um espirito amadurecido) ; a qualidade intrinseca das respostas mostra-nos a sua profundidade. Tem de existir um equilibrio de espírito, uma vez que, assimilar e traduzir as impressões em ideias profundas requer tempo.

Aliás o “pensamento é uma faculdade especial e não um maquinismo aplicável indiferentemente a todas as coisas”. O acto de pensar é especial porque coisas diversas sugerem a sua significação peculiar.

Cheguei à conclusão que na nossa maioria não sabemos pensar...Não aquele pensar que todos temos, mas sim um pensar reflexivo, profundo... Um pensar que pela sua “constituição” se assemelha quase ao método científico... Descobrir algo, procurar hipóteses, ver a aplicação das mesmas que, após reflexão se transformam noutros problemas... Muitas vezes deixamo-nos acomodar pelos primeiros pensamentos que nos surgem, não nos importanto com as ligações que esses mesmos pensamentos possam ter com outro tipo de sugestões...

E adivinhem quem eu acho que não sabe pensar??? Pois é... a Ministra da Educação (sem ofensa D. Lurdes...). Eis como a cataloguei:

É uma pessoa ininteligente que tem sugestões, entenda-se ideias, às gotículas, o que associado à sua grande cultura, porque a têm, torna-a uma pessoa pedante que pensa que sabe tudo... Evidentemente que os seus neurónios não têm andado a produzir as sinapses necessárias para que possa produzir uma sugestão certa que em vez de rebaixar a Educação e deixar de a tornar cada vez pior e cada vez mais ridicularizada...

Porque afinal, usar as escolas para cerimónias que não têm nada a ver com actividades curriculares é acabar de vez com a pouca reputação que o ensino ainda tem... Acho que sim... Afinal já que começou a derrubar o ensino, mais vale matá-lo de vez... Vamos juntar-nos a ela e cometer um assassinato colectivo... Tornando-nos assim serial killers ininteligentes... E temos a vantagem de não ser preciso fazer grandes esforços já que a reputação do ensino português já se encontra moribunda...

Peço desculpa pelo desabafo e pela extensão do post mas aquela mulher tira-me do sério...