Como ando com pouco que fazer porque acabei o curso e, tal como a maioria dos recém licenciados em Educação, ainda não estou a trabalhar, tenho-me dedicado a arrumar os meus cadernos do tempo de Secundário. Andava eu às voltas à procura de um documento, quando descobri um caderno azul bastante desgastado... Abri-o e descobri que era “O meu caderno de poemas”... Era, como disse a um grande amigo, estranho pois já me tinha esquecido que ele existia. Foi o meu refúgio numa época má e eu esqueci-me dele. Às vezes somos injustos com quem nos ajuda... Por isso quero agradecer aos meus amigos pelos apoio que me têm dado nas épocas menos boas da minha vida;) Obrigada.
Após ler o caderno decidi publicar um ou outro! Afinal já não me sinto assim e eles já não se enquadram com o meu estado de espirito actual! Já agora, lembrem-se que eu sou Educadora e não Poetisa, por isso não julguem muito mal este singelo poema...
“Liberdade!”
“Liberdade? O que és tu, Liberdade?
Algo difícil de definir
Algo que demonstra verdade
Algo que me está a fugir
O vento, o mar, a lua
Tudo me chama
Mas sou tua...
Sou tua... Minha Liberdade.
Sou alma rebelde
Sou cigana vagabunda.
O vento, a lua... tudo abunda
Neste pequeno ser...
Alma cigana voando no ar.
Pedindo, implorando, pra não magoar
Aquele coração solitário,
Que guardava o amor num diário.
Liberdade, solidão, vento
Sou eu... voando por 1 momento,
Junto com os pássaros fugindo,
Por momentos a vida pedindo.
Pedindo o teu amor e a liberdade.
Procurando enfim a verdade.
A verdade dentro de mim encontrar
E saber a quem vou amar.
Se amar a liberdade
Se amar a verdade.
A verdade do que sinto
Profunda, sozinha... não minto.
Liberdade? Sou Eu...
Sou Eu... e Tu... e a Vida.
Sou livre! Para sempre perdida...
Pelo Mundo no fundo esquecida.”
22-04-02
E.S.
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