segunda-feira, março 05, 2007

Aquele "clic"...

Como este tema parece estar entre os assuntos mais comentados nos últimos dias resolvi que era melhor explorar o tema um bocadinho mais...

Aquele “Clic”... O que será que podemos depreender desta pequena frase??

Tenho a dizer que, na lista que todos temos, quando pensamos em relacionamentos a longo e a curto prazo, este item têm uma importancia vital... Afinal se não há clic... não há nada...

Será que esse “clic” acontece logo à primeira vista ou de repente damos por nós a olhar para alguém que até já vimos pela 2ª, 3ª, 4ª vez e escutamos um ensurdecedor “Cliiiiiiiiiic”?

A resposta a esta pergunta pode ser feita de várias maneiras... A meu ver, é muito importante olhar para alguém e sentir aquela química, aquela alquimia que nos deixa completamente tontos com a sua força... Pode ser uma pessoa bonita, inteligente, amorosa etc, etc e tal, mas se não houver “clic” é um relacionamento condenado ao fracasso... Contudo, podemos encontrar uma pessoa que até nem é nada demais e ficamos de boca aberta porque sentimos dentro de nós que é aquela (mais uma vez se aplica a regra dos relacionamentos a longo ou a curto prazo)... Ouvimos um “clic” de tal modo tilintado que nada mais faz sentido...

Por outro lado temos aquelas pessoas que à primeira vista até nem nos provocaram “clic” nenhum mas com as quais gostamos de estar e conversar... Mas será que realmente não houve “clic” ou fomos nós que estavamos demasiado distraidos para o ouvir?? O que fazer quando após vários olhares que até nem nos diziam nada ouvimos um daqueles “cliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiics” que não deixam margens para dúvidas?? Ignorar porque não foi à primeira vista?? Afinal não poderá existir um “clic” onde pensavamos que não existia nada? Será que após conhecermos a essência de uma pessoa e, vermos que afinal ela enquadra-se perfeitamente na nossa essência, não estamos mais atentos aos “sons” que possamos vir a ouvir??

O que nos impede de ouvir o “clic”? O medo de nos envolvermos? A distracção, porque temos outro tipo de definição mental sobre quem nos iria fazer ouvir/sentir o tal “clic”?

Ontem uma amiga minha disse-me: “Já não ouço/sinto aquele “clic” por alguém há muito tempo. Desde o ... E já lá vão 2 anos!!”. Será que ela nunca o ouviu porque ele nunca existiu ou porque se encontra demasiado concentrado no tal ...?

E mais uma vez aparece a importância da essência: “E quando encontro alguém que me faz sentir um pequeno, mas assim, muito pequenino “clic” ele estraga tudo quando abre a boca...”. Lá está... Até pode existir clic e desaparecer no mesmo instante... Ou até pode nem estar lá mas aparecer após alguns olhares mais atentos...

Onde raio quer ela chegar, perguntam vocês?? Bem... nem eu sei... Acho que a conclusão que posso tirar daqui é que os “clics” são fundamentais, mas não quer dizer que apareçam só à primeira vista... Pode ser à 2ª ou à 3ª... Ou até pode existir clic mas a essência da pessoa fazê-lo desaparecer e vice versa, não existir e depois aparecer... Ou como acredito, ele estar lá... nós é que não o ouvimos...

4 comentários:

Alphynho disse...

Não sabia que duas pequenas palavras ("Aquele click") conseguiam promover uma reflexão tão grande :oD imagina que o motivo de reflexção tinha mais do que duas palavras lol

Fallen Angel disse...

É verdade... o que conseguimos dizer sobre uma coisa tão pequena... Se fossem mais que duas palavras acho que escrevia uma dissertação inteira...loooooool

Alphynho disse...

Espero que o teu dia tenha sido cheio de clicks :o)

Fallen Angel disse...

loool... infelizmente nem por isso... não há clicks pra estes lados... devem ter medo de mim porque fugiram todos... :D